Não são poucas as vezes que ouvi isso nesses últimos dias - semanas até. Ouvi muito mais do que eu gostaria e muito mais do que eu esperava - sobretudo, porque creio que meus pacientes já me conhecem e sabem do meu compromisso com a felicidade!
Acho curioso considerar este período tão cheio de delícias (sociais, afetivas e, claro, alimentares) lamentavelmente "preocupante".
A privação não está com nada.
Ela é cruel, inoportuna e fria.
É triste, desencantada e solitária.
Ela é tudo que não se deseja em comunhão e, mais ainda, exatamente o contrário do espírito que ronda o final de ano e suas festas.
Acho que por isso mesmo que assusta: verdade seja dita... Temos medo da felicidade, da liberdade... No limite, temos medo de festejar, comer e brindar sem culpa!
Nos próximos dias estaremos expostos à reuniões com queridos, comidas gostosas feitas com dedicação e carinho, abraços, sorrisos e votos de felicidades.
Como é que conseguiram fazer desse universo festivo um cenário de "preocupações"? Como podem reduzir a alimentação à nutrição-de-funcionalidade-metabólica-que-te-engorda?
Por aqui, me resta desejar - de todo o meu coração - que tenhamos força, foco e coragem para curtir a vida! (Incluindo as festas de final de ano!)
Parcimônia (sem restrições, nem para mais nem para menos!), harmonia e felicidade, na vida, nas festas e à mesa.
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