Não faz muito tempo, escrevi um post sobre um assunto bastante incomodo para mim: a bagunça que temos entre os campos sociais.
Tão incômodo que, além da problemática da minha dissertação de mestrado, é também real motivos de tantos erros alimentares, incoerências dietéticas e lágrimas no consultório... Um incômodo na vida.
Retomando brevemente o referido post (cuja abrangência foi maior do que eu jamais pudesse esperar), e na tentativa de simplificar a angústia que o materializou: caros, cada macaco no seu galho e cada qual no seu quadrado.
Médico com a medicina;
Farmacêuticos com seus compostos;
Educadores físicos com a prática de atividade física;
Professores com a arte de ensinar;
Nutricionista com nutrição;
E assim por diante...
... Tão óbvio que tenho até vergonha de escrever.
Pois bem.
Por que será que temos, então, médico como referência sobre nutrição em programa (de abrangência nacional)?
Por que será que temos, então, educador físico, prescrevendo (na mesma rede nacional) a alimentação de adultos, crianças e "celebridades"? Fazendo com que o papel da nutrição fique reduzido e simplificado à mera avaliação corporal?
Por que será que temos, então, uma designer gráfico (praticante de atividade física) que oferece dicas de "saúde" nas mídias sociais? (e tantas e tantas outras, menos "famosas" e com menos patrocinadores que nem sabemos...)
... Tão absurdo que tenho até vergonha de escrever.
Há quem diga que se aprende com a vida. Com a experiência.
Respeito. Mas não concordo.
Se fosse assim, todo não seria preciso estudar para advogar, tão pouco para estar com o bisturi na mão em uma sala de cirurgia.
Mas... Cá entre nós, se o carro quebra, ou o smartphone pára de funcionar, qual é a conduta a fazer?
Não recorremos a um especialista no assunto?
Por que será que quando é para cuidar da alimentação fazemos por conta própria?
E, ainda aqui, entre nós, se o carro quebra, escolhe-se consultar o mecânico, ou o técnico de smartphone?
Pois é...
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