Muitas. Já até perdi a conta.
Sabe o que eu respondo? "Ser feliz!". :)
Nem todos entendem minha brincadeira e, muito embora eu note um sorrisinho de canto de boca, eu sei que a aflição pelo resultado é grande. As vezes muito grande. Tão grande que se torna angústia.
Veja bem, pensamos quase que o tempo todo em objetivos, nos enchemos de motivos e de necessidades. Nos organizamos em tabelas, nos delimitamos nos afazeres, nos gastos, nos "precisos". Fomos (e somos diariamente), educados a seguir assim - é bom se organizar, prever e saber qual é o nosso chão. Não é mesmo?
No entanto, quando o assunto é metabolismo, resposta bioquímica e fisiológica do organismo, bom... Aí, determinar metas é pura fantasia.
Corpo é bicho.
Tem seu tempo, seus mecanismos de ajuste, seus caprichos.
Tem sua estrutura física, seus contornos genéticos e carrega nele a nossa história.
Caros, ele não pode ser tratado como uma meta.
A não ser que aceitem que a meta têm prazos e características maleáveis e, sobretudo, que possa nos surpreender. Porque quando se trata de corpo é assim... Temos conduta, palpites, e controles, mas na pratica, temos a vida.
Não me entendam mal, a meta pode mesmo ser motivadora. Não nego. Mas, no mecanicismo e na rigidez que se propõe, ela perde sua força. Porque no lado de lá da ciência, sabemos que não é só determinação e foco que constroem o resultado - são tantos outros aspectos, que não é justo para quem não "atinge a meta" ser taxado de desleixado e desfocado. Tem mais, muito mais.
A meu ver, a meta deveria ser substituída pela jornada. O caminho é quem de fato nos constrói.
Então... Que a jornada por este caminho seja prazeirosa e feliz e que transborde a contenção das metas!
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